Nesta aula foram desenvolvidas as atividades conforme havíamos planejado, pois no decorrer da mesma os alunos desenvolveram as atividades com interesse e dedicação.
PONTOS NEGATIVOS DA AULA:
No decorrer das atividades tivemos algumas dificuldades ao acessar a Internet, pois o sistema cai com frequência. Tive algumas dificuldades ao repassar as informações aos alunos, pois no momento não possuo o domínio total com o uso do blog, alguns alunos também têm dificuldades em trabalhar com esta ferramenta. Sei que ao decorrer do tempo iremos juntos sanar estas dificuldades.
Nesta aula foram desenvolvidas as atividades conforme aviamos planejado, pois no decorrer da mesma os alunos desenvolveram as referidas atividades com interesse e dedicação.
PONTOS NEGATIVOS DA AULA:
No decorrer das atividades tivemos algumas dificuldades ao acessar a Internet, pois o sistema cai com frequência. Tive algumas dificuldades ao repassar as informações aos alunos, no momento não possuo o domínio com o uso do blog, e alguns alunos tem dificuldades em trabalhar com esta ferramenta. Sei que ao decorrer do tempo irei sanar estas duvidas juntamente com os alunos.
FOTOS DOS ALUNOS NA EXECUÇÃO DOS TRABALHOS NO BLOG
Para entendermos mais sobre o início da colonização dos países dos territórios africano e asiático, é necessário conhecer um pouco sobre as condições dos países imperialistas, assim como os motivos que os levaram a adotar a prática imperialista, que culminou no domínio de grande parte da África e da Ásia.
O protecionismo alfandegário europeu
Com o avanço da industrialização dos países europeus no século XIX, a demanda de mercado consumidor nestes países começou a crescer e os próprios habitantes não conseguiam consumir toda a produção que existia. Em consequência de tal fato, os países começaram a buscar mercado consumidor fora de suas fronteiras, com o objetivo de obter maior lucratividade e, conseguintemente, aumentar ainda mais sua produção.
A fim de evitar a concorrência de preços com produtos estrangeiros e se defender dos trustes e cartéis, as nações começaram a adotar a política econômica denominada protecionismo alfandegário, que consistia na imposição de impostos nas fronteiras do território, para que o produto importado fosse vendido com um valor mais elevado evitando, assim, a concorrência do produto nacional com o produto estrangeiro.
Os Estados Unidos criaram suas primeiras taxas alfandegárias durante a Guerra Civil (1860/64); a Rússia, a partir de 1877; a Alemanha, em 1879 e a França, dois anos depois. O único país que não adotou a prática do protecionismo foi à Inglaterra, que continuou defensora do livre comércio entre as nações.
A crise da Inglaterra e o início do imperialismo
Em consequência da não adoção ao sistema protecionista, o produto inglês começou a concorrer com produtos oriundos de outros países dentro do próprio território e tal concorrência aumentava cada vez mais. As indústrias inglesas não paravam de produzir e a Inglaterra ainda tinha que enfrentar as taxas alfandegárias de outros países se quisesse exportar o seu produto. Como consequência a esse conjunto de fatores, a partir de 1874 a Inglaterra sofreu sua primeira crise de superprodução, que afetou sua estrutura econômica de forma intensa. As principais consequências da crise na Inglaterra foram à estagnação e o desemprego, já que a grande maioria da população tinha saído do campo para trabalhar nas indústrias e, com a superprodução, a demanda de mão-de-obra caiu.
Outros dois fatores também devem ser levados em conta como sendo principais para que a Inglaterra fosse pioneira na corrida imperialista:
_ Com a industrialização indo de vento em poupa, a matéria prima na Inglaterra começou a ficar escassa, já que a produção crescia mais e mais.
_O êxodo rural feito pelos habitantes para trabalharem nas fábricas, assim como o relativo crescimento da população fez com que a produção agrícola caísse a quase zero e, conseguintemente, a demanda de alimentos aumentasse.
Portanto, com a colonização dos territórios africanos e asiáticos, a Inglaterra pretendia fugir da crise, garantir o fornecimento de matéria prima à sua produção e buscar novos investimentos para seus capitais.
Principais motivos da colonização
A partir do final do século XIX, o capitalismo estava passando por fortes transformações, tornando-se o chamado capitalismo monopolista, o que levou os países a uma intensa competição por mercado. Agora, os países industrialistas tinham por pensamento que quanto mais territórios ele obtivesse, mais influência teria sobre os outros e, consequentemente, mais poder. Duas teorias são levantadas sobre o Imperialismo que explicam o porquê da colonização
• Imperialismo Comercial
As justificativas para o imperialismo se baseavam na necessidade de matéria-prima para que se produzisse mais nas indústrias. Obviamente, a matéria-prima seria então buscada nos novos territórios dominados. Outro fator já mencionado foi a demanda de alimentos devido ao crescimento do número de habitantes na Europa e a brusca redução da produção agrícola.
• Imperialismo Financeiro
Alguns historiadores defendem que os motivos do Imperialismo Financeiro foram os de maior peso para que se chegasse à colonização, relacionados às ideias de domínio e influência econômica e social. Financeiramente falando, a conquista militar e política de milhões de seres humanos de outras raças e culturas era induzida pela exportação de capitais que não rendiam juros suficientes na Europa, ou seja, os países precisavam colonizar para que o capital que eles possuíssem em excedente fosse investido nas colônias, e assim, eles pudesse haver maior obtenção de lucros. Portanto, a era do Imperialismo era, na verdade, a era do monopólio comercial, onde se buscava lucros e crescimento político e econômico de forma exponencial. Deve-se levar em conta que a ideia de que uma nação deveria tornar-se potência mundial fez com que o processo de colonização se intensificasse, sendo que tal ideia está diretamente relacionada à proteção do próprio comércio e do próprio capital.
Dentre os motivos da colonização estão incluídas também as justificativas européias, que buscavam amenizar a violência e as atrocidades que estavam sendo cometidas no processo de conquista e ocupação das colônias. Dentre tais justificativas, encontra-se o pensamento que se tinha de dominação dos “pretos africanos” pelos brancos europeus, que se achavam na condição de mais desenvolvidos tanto economicamente como socialmente. Os europeus fossem eles soldados, funcionários públicos ou agricultores, consideravam-se superiores aos habitantes das colônias, aos quais davam ordens. Nas colônias, eles se sentiam verdadeiros cidadãos de seus países e assumiam uma importância que não possuíam em sua pátria. A partir desse momento, foi criada a idéia de civilização, onde os africanos eram vistos como “coisas” que não se organizavam em sociedade. Os europeus defendiam a colonização como sendo um ato necessário aos dominados, e que, na verdade, eles (os europeus) estavam fazendo um bem aos colonos, ou seja, um favor.
O colonialismo passou a ser visto como uma tarefa árdua que beneficiava muito mais o colonizado do que o colonizador. Segundo o pensamento europeu, era uma missão e um "dever moral" a fim de acabar com as doenças tropicais, com o canibalismo, o escravismo e o paganismo e de levar a higiene, a instrução, o cristianismo, a ciência, enfim o progresso, aos povos atrasados.
Além disso, o africano serviria de mão-de-obra barata para os europeus, na exploração do território que, até então, era desconhecido por eles.
Portanto, o imperialismo na África e na Ásia foi, na verdade, uma atitude tomada pelas potências em busca de crescimento econômico e social, mascarado com motivos que tentavam convencer o mundo da naturalidade e beneficência de tal processo.
http://africaeasia.webs.com/
Texto: 2 A descolonização da África
Um processo histórico cercado de problemas ainda não resolvidos.
Ainda hoje é comum que muitas pessoas naturalizem os problemas sociais, econômicos e políticos que se desenvolvem no continente africano. Não raro, observamos comentários que determinam erroneamente os problemas africanos como o resultado das ações de um povo habituado ao uso da violência e à desorganização de suas instituições. Contudo, devemos apontar que tantos problemas têm uma influência direta da experiência colonial vivida até a metade do século XX.
Durante a colonização da África, notamos que as grandes nações européias impuseram formas de organização política que modificaram radicalmente o modo de vida desse povo. As antigas tradições e experiências históricas construídas ao longo do tempo eram arbitrariamente ignoradas e substituídas por modelos civilizatórios comprometidos com a exploração das riquezas desse povo. Em muitos casos, fronteiras étnicas e culturais eram desconsideradas na organização desses espaços.
Reproduzindo seu ideal de superioridade ao longo do processo colonial, muitas potências européias não se limitaram a estabelecer a completa dominação das etnias africanas. Em muitos casos, o controle da administração colonial era partilhado com o auxílio de alguns povos considerados superiores naquela região. Dessa forma, a ação colonial determinava o desenvolvimento de novas rivalidades entre os povos africanos que habitavam uma mesma região colonizada.
Na pós-Segunda Guerra Mundial, o processo de descolonização foi influenciado pelo fato de importantes nações colonialistas terem lutado em defesa das nações subjugadas ao totalitarismo. Desse modo, o fim da colonização acabou se transformando em um tipo de postura política coerente aos ideais de defesa da liberdade e soberania dos povos. Ainda assim, podemos ver que em algumas regiões, principalmente de colonização francesa, a descolonização ficou marcada pelo conflito.
Em diversas situações, vemos que o oferecimento da liberdade e da autonomia não foi suficiente para os antigos territórios colonizados. A dominação desenvolvida ao longo dos séculos gerou o acirramento de rivalidades étnicas, políticas e religiosas. Ao mesmo tempo, a longa e extenuante exploração econômica limitou radicalmente a constituição de alternativas capazes de superar o atraso e a dependência. Sendo assim, as marcas da colonização não seriam resolvidas em pouco tempo.
Observando tais características e dilemas que marcam o processo de (des) colonização da África, temos a certeza de que a responsabilidade das grandes potências é bem mais ampla que o oferecimento benévolo da independência. Mais do que o simples pagamento de uma dívida, o auxílio das grandes potências se faz necessário para que esse continente severamente estigmatizado tenha oportunidade de oferecer para si um futuro cercado por algum tipo de esperança. Publicado por: Rainer Gonçalves Sousa em Idade Contemporânea
Olá pessoal, vamos acessar o blogger para realizarmos nosso trabalho de hoje.
Eu a professora Cida Marques irei trabalhar o tema Colonização e descolonização da África através de textos, analise de imagens, mapas comparando-os com o presente.
Os alunos deverão fazer uma relação entre as imagens e os textos sintetizando as ideias na área dos comentários que deverão ser postados no meu blog.
Postarei um vídeo onde abordarei os problemas sociais decorrentes dos fatos que ocorridos no Continente Africano. Após o termino do referido vídeo os alunos farão uma síntese do assunto e postar na área de comentário do meu blog.
O vídeo citado acima retirei do You tube da professora Milena Bravo.